Conspiração dos Judeus e Resgate de Paulo Ao amanhecer, um grupo de mais de quarenta judeus se reuniu em juramento solene de não comer nem beber até que Paulo fosse morto. Eles buscaram apoio dos principais sacerdotes e anciãos, prometendo não se alimentar até que cumprissem seu intento. Com o apoio do Sinédrio, planejaram uma emboscada para assassinar Paulo antes que ele chegasse ao concílio.
O Resgate de Paulo e Transferência para Cesaréia
O sobrinho de Paulo descobriu o plano e alertou as autoridades romanas, que imediatamente o levaram ao comandante Lísias. Este, por sua vez, preparou uma escolta de duzentos soldados de infantaria, setenta de cavalaria e duzentos lanceiros para transferir Paulo com segurança para Cesaréia. Enviou uma carta ao governador Félix explicando a situação e assegurando que Paulo era um cidadão romano injustamente acusado pelos judeus.
A Viagem Noturna e a Chegada a Cesaréia
A escolta partiu de Jerusalém à noite, alcançando Antipátride após uma longa marcha. Lá, os soldados de infantaria retornaram à Jerusalém, enquanto a cavalaria continuou a jornada até Cesaréia, onde entregaram Paulo a Félix. Félix, após ler a carta de Lísias, decidiu manter Paulo sob custódia no palácio de Herodes até a chegada dos acusadores.
Conclusão
A astuta ação de Paulo e o resgate pelas autoridades romanas frustraram a conspiração dos judeus em Jerusalém. Este episódio não apenas destacou a complexidade das relações entre judeus e romanos, mas também evidenciou a proteção divina sobre Paulo durante seus desafios missionários.