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A Suplicante Oração de Davi

A Suplicante Oração de Davi

Um Chamado por Orientação Divina

Explorando a Confiança e a Devoção nos Salmos

O Salmo 5 emana uma atmosfera de afirmação e convicção. O poeta declara sua certeza na prontidão de Deus para ouvir, sua confiança na justiça divina contra a maldade, e sua na bondade protetora de Deus. Com base nessas convicções, ele apresenta seus pedidos: que sua oração seja atendida, que os ímpios sejam julgados, e que ele receba orientação e proteção divinas.

Contexto e Significado dos Títulos

Este salmo, parte da coleção de Salmos atribuída a Davi, reflete uma devoção fervorosa sem estar diretamente ligado a uma figura histórica específica do Antigo Testamento. Sua composição provavelmente ocorreu no Templo de Jerusalém, com o autor sendo um devoto dedicado à comunidade de adoração ali.

Interpretação de "Selah" e Sua Utilização

O salmo inclui a instrução “para as flautas”, possivelmente indicando um acompanhamento musical específico usado em algum ponto de sua história, talvez quando a coleção de Salmos Davídicos foi compilada ou em períodos posteriores. O termo “n e chilah” provavelmente se refere ao instrumento “chalil”, uma flauta de junco ou de dupla tubulação.

Chamado à Justiça Divina e Proteção

O poeta inicia sua oração com um apelo urgente ao Senhor para ouvir suas palavras e estar atento ao seu gemido. Ele se dirige a Deus como seu Rei e seu Deus, enfatizando sua devoção exclusiva. Pela manhã, ele se coloca diante de Deus, pronto para apresentar seus sacrifícios e receber a orientação divina.

Contraste entre os Justos e os Ímpios

O Salmo continua com uma clara distinção entre os justos e os ímpios. Deus não tolera a iniquidade; Ele despreza os malfeitores e aqueles que praticam o mal. O poeta clama para que Deus julgue os mentirosos e aqueles que derramam sangue, contrastando esses ímpios com aqueles que buscam refúgio em Deus e encontram alegria e proteção nele.

Chamado Final por Justiça e Proteção

O poeta conclui com um pedido pela intervenção divina contra seus inimigos, pedindo que Deus guie seu caminho e julgue os ímpios. Ele expressa confiança de que os justos serão abençoados e protegidos como com um escudo de favor divino.

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